Cerejeiras,   

ESTAMOS AO VIVO 3o672q

Repatriados Estudantes brasileiros que viviam na Bolívia são repatriados e retornam para Rondônia As listas de alunos rondonienses nessas localidades estrangeiras são readas pelo Consulado Brasileiro na Bolívia. 185o6l

Publicado 13/04/2020
A A
Fotos: Frank Nery

Foram repatriados para o Brasil 159 universitários rondonienses no último final de semana. Segundo o subcomandante do Corpo de Bombeiros e coordenador da operação realizada pelo governo do Estado, Gilvander Gregório, os jovens são estudantes em Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra e devido à pandemia da Covid-19, tiveram as aulas suspensas e não puderam retornar ao país, já que existem barreiras nas fronteiras de entrada e saída dos países vizinhos e os voos também estão suspensos. 136x48

Com apoio dos quartéis dos Bombeiros de Campo Grande, Cuiabá e Corumbá, as equipes locais trabalharam durante toda a última semana na missão de trazer os universitários para Rondônia. De Corumbá a Porto Velho, última parada, são 2.600 quilômetros que somam 30 horas de viagem.

Com um ônibus cedido pela Emater, a operação teve ainda o apoio da deputada federal Mariana Carvalho que intermediou a cedência de outros dois ônibus do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) para o transporte dos estudantes. As listas de alunos rondonienses nessas localidades estrangeiras são readas pelo Consulado Brasileiro na Bolívia.

 

“Todos os alunos aram pelo teste da Covid-19, tanto na barreira internacional quanto quando chegaram em Vilhena, entrando no Estado”, afirmou o coronel Gregório.

 

Felipe Ribeiro Gonçalves, 27 anos, está no 10º semestre do curso de Medicina em Cochabamba e foi um dos repatriados. “Lá a saúde é um pouco mais precária e eles estão tomando medidas de prevenção, criando barreiras. Para fazer compras, as pessoas vão com o número da identidade e os dois últimos números determinam em quais dias da semana cada um pode ir ao supermercado. O horário para as compras também é limitado de 7h até o meio-dia, e assim eles estão tentando conter o coronavírus por lá”.

Sobre a oportunidade de poder voltar para casa durante a pandemia, Felipe diz que foi um alívio para muitos. “Como muitos pais aqui não estão podendo trabalhar para manter os filhos lá, estava ficando difícil. Estamos muito agradecidos com o Estado”, declarou.

Para Sidy Góis da Fonseca, no último período do mesmo curso que Felipe, “ter que interromper os estudos dá uma certa tristeza, por saber que a conclusão vai atrasar, mas é necessário. Estávamos ando por um período de incertezas, e quando surgiu a oportunidade de voltar para o Brasil, nós voltamos”.

A mãe de uma aluna que foi repatriada, Rosely Maretto, conta que filha já havia concluído o curso na Bolívia, mas aguardava abrir as fronteiras para retornar. “Ela vai fazer o internato na Bahia, e a pandemia pegou os alunos de surpresa. A quarentena lá estava bem rigorosa para eles, e apenas os serviços essenciais estavam liberados. A princípio parecia que os brasileiros que viviam lá estavam desamparados, e essa iniciativa do governo em fazer essa operação demonstrou o cuidado com o nosso povo”.

Outras notícias da categoria Rondônia
Governo de RO inicia recuperação do barco hospital Walter Bartolo para atender ribeirinhos 6o4a
Idoso é preso suspeito de abusar crianças e obrigar vítimas a vigiar uma à outra durante os atos em RO 1tz5j
MPRO participa do planejamento da Conferência Estadual LGBTQIA+ prevista para agosto na capital 2h392y
MPRO visita Reserva Extrativista do Rio Cautário para acompanhar ações socioambientais 1p6i1s

ESTAMOS AO VIVO 3o672q

Últimas
Ontem, às 14h Seleção feminina assume quarta posição do ranking da Fifa 2g6q6m
Ontem, às 14h Brasil luta muito, mas é derrotado por Cuba na Liga das Nações 4l4329
Ontem, às 14h Justiça expede mandado de prisão para 71 por tráfico no Rio 214b52
Ontem, às 14h Polícia fecha duas fábricas clandestinas de cosméticos no Rio 555z2s