Cerejeiras,   

ESTAMOS AO VIVO 3o672q

Pesquisas Espaciais Estudo identifica, pela primeira vez, região árida no Norte da Bahia Pesquisadores do Inpe apontam relação com aquecimento global k5a1e

Publicado 20/11/2023
A A

Um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), identificou características de clima árido no norte da Bahia. É a primeira vez que essa situação é detectada no país. Os pesquisadores dos dois órgãos federais, ambos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), também constataram que a área com clima semiárido vem aumentando. 6g1l4r

Conforme os resultados do estudo, com exceção da região Sul e do litoral dos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência de aumento da aridez se observa em todo o país. Os pesquisadores apontam que esse processo está relacionado com o aquecimento global. Isso porque, com o clima mais quente, cresce também a evapotranspiração [combinação entre a evaporação da água que cai no solo e a transpiração de água pelas plantas]. Na região Sul, no entanto, observa-se uma tendência inversa, associada ao aumento das chuvas.

Os resultados constam em uma nota técnica divulgada na última terça-feira (14). Eles utilizaram uma metodologia reconhecida internacionalmente. Através dela, é estabelecido o índice de aridez, calculado a partir de uma fórmula onde os valores de precipitação são divididos pela evapotranspiração potencial de cada região.

Nos climas mais secos, onde há um déficit de chuvas, essa razão fica abaixo de 1. A região é considerada semiárida se o resultado ficar entre 0,21 e 0,5 e árida se ficar abaixo de 0,2.

De acordo com a nota técnica, em regiões com índice de aridez crítico, a falta de água favorece a ocorrência de queimadas e pode afetar de forma severa a agricultura e a pecuária. Nessas condições, quando o uso do solo não é feito de forma sustentável, observa-se processos de desertificação no longo prazo.

O diagnóstico produzido pelo Inpe e pelo Cemaden subsidiará a Política Nacional de Combate à Desertificação, coordenada pelo Ministério do Meia Ambiente. A análise considerou dados levantados entre 1960 e 2020. Eles foram divididos em períodos de 30 anos. Assim, foram feitos mapas com as médias históricas de quatro intervalos: 1960-1990, 1970-2000, 1980-2010 e 1990-2020.

Observou-se que áreas do semiárido do país, a cada década, cresce a uma taxa média superior a 75 mil quilômetros quadrados. Essas áreas concentram-se principalmente no Nordeste e no norte de Minas Gerais. No último período considerado, 1990-2020, observou-se o aparecimento de uma área de 5,7 mil quilômetros quadrados definida como árida no norte da Bahia.

Anterior

Eleitores argentinos no Brasil votam por defesa da democracia d4b6o

Próxima

Cruzeiro vence Fortaleza e deixa zona de rebaixamento 5o1g6z

Outras notícias da categoria Geral
Comércio paulista fechou 3 mil vagas em março, diz FecomércioSP 733a3u
MP do DF denuncia Bruno Henrique por suposta fraude em apostas 45zm
RJ: fiscalização autua 14 postos de combustível por adulteração 3y1b1g
Morro Santo Amaro: polícia entrega ao MP relatório sobre ação do Bope 1h1r4y

ESTAMOS AO VIVO 3o672q

Últimas
Ontem, às 17h Quatro medidas provisórias têm prazo prorrogado 4852j
Ontem, às 17h Girão acusa governo Lula de gastos abusivos na EBC 3c572n
Ontem, às 17h RONDONIENSE SUB-20: Gazin Porto Velho empata em jogo contra Sport Club Genus 5b5j1p
Ontem, às 17h Com pá, jovem ataca irmão e o xinga por estar desempregado em MT 4861n